"Não é o lugar que faz as pessoas. São as pessoas que fazem o lugar." — John Green

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Era uma casa esperando por vida.
Quatro paredes em branco, janelas abertas para o futuro, e um silêncio que pedia histórias.

 

Ela vinha de dias intensos, metas, planilhas, decisões. Ele navegava entre códigos, algoritmos e linhas invisíveis que conectam o mundo.

Entre eles, um amor leve, daqueles que não pesa, mas transforma. E ao lado deles, Brisa. Um vira-latas caramelo com selo BR de autenticidade, alma de guardião e coração de criança.

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Quando encontraram o apartamento na Chácara Inglesa, sabiam que tinham achado mais do que um imóvel. Tinham achado o ponto de partida. Faltava apenas torná-lo lar.

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A varanda, generosa, foi o primeiro suspiro: abrimos tudo. Retiramos a porta que separava, fechamos a que isolava, e no lugar delas nasceu fluidez. Criamos um armário inteligente, multifuncional, que uniu a área de serviço à churrasqueira com discrição e eficiência.

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Transformamos a varanda em sala de jantar, porque ali imaginamos encontros: pratos cheios, taças erguidas, conversas que se estendem até depois do riso. Na cozinha, um balcão amplo faz a ponte com a sala de estar. É onde moram as refeições rápidas, os cafés compartilhados, as pausas entre o caos.

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Mantivemos o que era essencial. Revestimentos originais, bancadas, pisos - não por economia, mas por estratégia. Porque saber onde investir é também um gesto de cuidado. Assim, nos banheiros, instalamos apenas o que fazia sentido: armários sob medida, luz onde antes havia sombra, e nichos que guardam mais do que shampoos - guardam rotina e praticidade.

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Escolhemos não rebaixar o forro em todo o apartamento. Deixamos o pé direito respirar. A luz, natural e artificial, foi desenhada para acolher, não para ofuscar.

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E quando tudo parecia pronto, ela chegou. Mavis. Pequena, preta, elétrica. Trazendo no olhar a certeza de que o amor sempre cabe mais um. Brisa ganhou uma irmã, o lar ganhou um novo ritmo, e aquele apartamento ganhou finalmente aquilo que nenhum projeto técnico poderia prever: alma.

 

O nome não foi escolha à toa.
“Brisa e Amor” é o que se sente ao cruzar a porta.
É o que flui entre cada ambiente, entre cada detalhe, entre cada latido e cada silêncio.

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Porque este projeto não é sobre design.
É sobre sentimento.